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Fatores intervenientes na preceptoria num serviço especializado em HIV/Aids: estudo etnográfico


Cosme Sueli de Faria Pereira1, Cláudia Mara de Melo Tavares1, Ann Mary Machado Tinoco Feitosa Rosas2
1Universidade Federal Fluminense
2Universidade Federal do Rio de Janeiro

RESUMO

Objetivo: identificar os fatores que interferem no desenvolvimento da preceptoria como prática pedagógica. Método: abordagem qualitativa, do tipo etnográfico. Participaram da pesquisa cinco preceptores de uma Residência Multiprofissional. O período da coleta de dados foi de abril a junho de 2014. Os dados foram interpretados e analisados por meio da análise de conteúdo, tendo como referencial teórico o pensamento de Edgar Morin. Resultado: identificou-se que a falta de capacitação, de motivação, de condições de trabalho e de ética constituiu um fator que influenciou a questão do ensinar e aprender. Discussão: tais fatores intervenientes são desafios os quais acompanham os preceptores em sua trajetória. Por isso, recomenda-se uma associação entre os sete saberes, propostos por Morin, e a prática. Conclusão: no ensino de residentes, há um longo e difícil caminho a ser percorrido em busca da qualidade da assistência às pessoas com HIV/Aids. Enfim, é preciso especializar este setor para aprimorar a formação dos residentes.

Descritores: HIV; Preceptoria; Relações Interpessoais; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida.


INTRODUÇÃO

As residências multiprofissionais na área profissional da saúde, criadas a partir da promulgação da Lei n° 11.129 de 2005, são orientadas pelos princípios e pelas diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir das necessidades e realidades locais e regionais (1). A residência funciona em instituições de saúde, sob a orientação de profissionais de reconhecida experiência técnica, chamados de preceptores.

O preceptor se caracteriza como o profissional que não tem função necessariamente acadêmica, sua função seria a inserção e a socialização dos recém-graduados no ambiente de trabalho (2).

Outra característica do preceptor é ter, no mínimo, três anos de experiência na área de aperfeiçoamento ou uma titulação acadêmica de especialização ou residência (3).

Esse profissional, tendo vínculo empregatício com o serviço de saúde, participa da supervisão e da orientação de estagiários para a construção do conhecimento, por meio de seus saberes e modos de ação. Além disso, é considerado um agente da prática pedagógica, sendo esta reconhecida como parte de um processo social (4).

O exercício da preceptoria é uma construção coletiva que se dá sempre com base em encontros, sejam eles: entre aqueles que demandam obter conhecimento sobre sua saúde/vida - o usuário; entre aqueles que demandam conhecimento de determinado processo de saúde e de adoecimento individual e/ou coletivo- o estudante; e aquele que visa ou facilita esse processo cognoscível - o preceptor. Aposta-se que, nesse encontro, o preceptor opere como mediador e facilitador entre o estudante e o usuário dos serviços, qualificando e aumentando a potência do agir em saúde (5).

A atuação da preceptoria se dá em diversos cenários na área da saúde. Destacamos o serviço de assistência especializado em HIV/Aids, por ser composto por uma equipe multidisciplinar e por seguir princípios da voluntariedade, confidencialidade, anonimato e agilidade(6).

É necessário recordar que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) foi reconhecia no mundo em 1981, quando o Centers Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos, identificou o surgimento de uma doença de etiologia provavelmente infecciosa e transmissível, abalando o sistema imunológico dos indivíduos e levando à imunossupressão grave. Atualmente, sabe-se que o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), causador da aids, é transmitido por meio do contato sexual, da exposição a fluídos corpóreos contaminados e, também, da transmissão vertical da mãe para o feto (7).

A Aids é, atualmente, uma epidemia que não diz respeito apenas à dimensão biológica, pois coloca todos nós diante de situações relacionadas a questões sociais e comportamentais, tais como o preconceito, o estigma e o abandono(8).

A resposta brasileira à epidemia da Aids se fundamenta na compreensão de que a saúde é um direito de todos, assegurado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e permite estruturar um programa de acesso universal à prevenção, ao tratamento e ao cuidado com a saúde em todas as suas dimensões(9). Nessa perspectiva, a epidemia da Aids passa a adquirir o caráter de doença crônica, com aumento considerável da expectativa de vida das pessoas infectadas(10).

Atenta-se para a necessidade de o profissional ser capaz de aprender sempre, tanto na sua formação contínua quanto na sua prática. Nesse sentido, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e com o treinamento dos futuros profissionais, proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os estudantes e os profissionais dos serviços(11). Instrumentalizar futuros profissionais constitui um desafio não só para os hospitais de ensino mas também para todos os profissionais envolvidos nesse processo. Pensando na complexidade de exercer essa tarefa, o presente estudo tem como objetivo identificar os fatores que interferem no desenvolvimento da preceptoria como prática pedagógica da Residência Multiprofissional do Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/Aids.

MÉTODO

Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo etnográfico. Participaram do estudo cinco profissionais da saúde que atuam como preceptores na Residência Multiprofissional do Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/Aids do HESFA - Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis, que estavam em atividade regular acadêmica no período definido para coleta de dados. Os profissionais de saúde que atuam como preceptores na Residência Multiprofissional do Serviço Ambulatorial Especializados em HIV/Aids, cadastrados junto ao Ministério da Educação neste setor, são das seguintes categorias profissionais: um (1) médico, dois (2) enfermeiros, um (1) assistente social e um (1) psicólogo. A coleta de dados ocorreu no período de abril a junho de 2014. Para o desenvolvimento da coleta de dados, foram utilizados os seguintes instrumentos: observação participante e entrevista semiestruturada. Os dados obtidos foram analisados a partir da análise de conteúdo e interpretados à luz do referencial teórico de Edgar Morin. O objetivo da análise do conteúdo é realizar uma reflexão geral sobre as condições de produção e a apreensão da significação de textos produzidos nos mais diferentes campos. Ela compreende técnicas de pesquisa que permitem, de forma sistemática, a descrição das mensagens e das atitudes atreladas ao contexto da enunciação bem como as inferências sobre os dados coletados(12). Os aspectos éticos do estudo estão em consonância com o estabelecido pela resolução 466/12, com aprovação sob o número do parecer 576.714(13). Cada participante da pesquisa está identificado com uma cor.

RESULTADOS

Verificou-se que a falta de capacitação, a falta de motivação, a falta de condições de trabalho e a falta de ética foram os fatores que influenciaram a questão do ensinar e aprender, a ação intencional de cada participante e as condições institucionais de trabalho como espaço físico.

A Figura 1, a seguir, apresenta os fatores intervenientes na preceptoria de forma esquemática:

Figura 1

Falta de capacitação

Por esses motivos, um dos preceptores aborda a questão da capacitação para preceptores:

[...] Outra coisa que eu acho é a demanda de Capacitação para preceptores, assim de pensar um trabalho de formação mesmo de preceptores, acho que é isso. (Vermelha)

Falta de motivação

Já outro preceptor aborda a questão da falta de motivação:

Talvez a falta de estímulo, não tenho mais estímulo como antes, antigamente eu tinha mais estímulo para trabalhar quando era mais nova, agora já não tenho o mesmo estímulo que tinha no início quando vim trabalhar aqui no HESFA. (Laranja)

Aqui podemos verificar que a falta de estímulo é um fator que interferiu no processo de preceptoria. Essa falta de estímulo pode estar relacionada aos anos de trabalho, à falta de incentivo profissional, às dificuldades encontradas para desenvolvimento do trabalho, entre outros fatores.

Falta de condições de trabalho

Entretanto, três preceptores afirmam como fator interveniente as condições de trabalho:

[...] as condições de trabalho institucional mesmo, espaço físico, a organização do próprio fluxo de atendimento, de outras demandas que o setor apresenta e inserir a preceptoria nessa organização às vezes fica difícil, as condições físicas mesmo de trabalho, as condições às vezes insalubres de atendimento, espaço físico, as condições de trabalho pensando em estrutura necessária. (Vermelha)

[...] Às vezes tem dez coisas em cima da mesa para resolver e naquele dia resolvo quinze, mas mal faço certas aquelas dez, porque foram as demandas, porque a gente está sempre apagando incêndio. Então é uma coisa que às vezes atrapalha, eu estou até com um planejamento de um plano específico com os residentes naquele dia e a demanda do serviço atrapalha, eu tenho que mudar, alterar a minha programação. Então eu acho que é uma coisa que é inerente ao serviço, que é constante, que está ali acontecendo o tempo todo, então interfere nesse sentido de precisar mudar.” (Amarela)

No momento o que está influenciando para a gente aqui é a questão do espaço, que de um tempo para cá a gente está com o espaço cada vez mais reduzido e também a própria característica da unidade no momento, a questão da clientela... que isso está influenciando muito porque de um certo tempo a unidade não está recebendo tanto paciente novo... reduzindo muito esta clientela e eu acho que está influenciando, dificultando um pouco a residência. A gente está vendo assim os residentes muitas vezes está aqui, tem horário, está aqui no espaço, mas em termos de praticar com a clientela no momento fica um pouco difícil, pelo menos para a Psicologia. (Azul)

As falas reproduzem a condição atual de trabalho no cenário do estudo: sendo interferido pela planta física (que, por ora, passa por uma reestruturação, por se tratar de um dos hospitais mais antigos do Rio de Janeiro), tendo sido tombado como patrimônio histórico e não sendo submetido a reformas adaptáveis às necessidades dos serviços, torna precária a prestação de saúde vigente hoje.

Falta de ética

Outro fator interveniente apontado foi: falta de ética por parte do residente.

[...] Bem, de repente se eu recebo algum residente que não seja ético que não tem humildade, o que foi muito raro até hoje, acho que só um ou dois entre centenas de alunos ou residentes que já passaram por aqui. (Verde)

Para o preceptor acima, um dos fatores intervenientes no bom andamento da residência é, exatamente, a falta de ética de alguns residentes. Esse fator, apesar de pouco encontrado nos grupos, parece ser marcante na visão desse participante.

DISCUSSÃO

Em relação ao primeiro fator interveniente encontrado, falta de capacitação, recorremos à Portaria 1000/05 do Ministério da Saúde, a qual indica que cabe ao preceptor a função de supervisão docente-assistencial, sendo aquele que exerce as atividades de organização do processo de aprendizagem e orientação aos estudantes (...). Dessa forma, este preceptor deve ter, no mínimo, três anos de experiência na área de aperfeiçoamento ou uma titulação acadêmica (14).

A preceptoria da Residência Multiprofissional do Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/Aids deve ser realizada por profissionais assistenciais com embasamento teórico pedagógico nessa prática de mediação e de articulação do conhecimento teórico-prático do residente, a fim de sustentar uma aprendizagem significativa(15). A necessidade de investir na formação de professores que detenham, além de conhecimentos técnicos, valores éticos e políticos está fundamentada em questões legais, além do compromisso de formar profissionais competentes e cidadãos que possam contribuir para um mundo mais justo bem como para o reconhecimento social da profissão(16).

Outro fator importante a ser considerado pelos preceptores da Residência Multiprofissional do Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/Aids é a falta de motivação. Neste contexto, embora as ações de formação para o SUS estejam cada vez mais presentes nas agendas dos Ministérios da Saúde e da Educação, ainda são frágeis e incipientes as iniciativas que privilegiem ações centradas na qualificação permanente dos formadores dos profissionais de saúde(17).

Edgar Morin, no seu sexto Saber: “Ensinar a compreensão”, discute a questão da comunicação pedindo que a incompreensão seja compreendida. A compreensão intelectual é diferente da humana, pois esta vai além da explicação, sendo composta de sujeito a sujeito(18).

A Falta de condições de trabalho também foi apontada pelos preceptores da Residência Multiprofissional do Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/Aids como um fator interveniente na prática da preceptoria. Além disso, a quantidade de pessoas nas instituições de saúde, como unidades intermediárias e hospitalares que integram os órgãos, sejam públicos ou privados, não contempla as suas demandas, apesar dos esforços das equipes para promoverem a qualidade da assistência e do ensino, como no caso do cenário do estudo.

O quinto saber de Edgar Morin, “Enfrentar as incertezas”, consolida as falas de Vermelha, Amarela e Azul quando aponta: por muito que o progresso se tenha desenvolvido, não nos é possível, nem com as melhores tecnologias, prever o futuro. O futuro continua aberto e imprevisível. O futuro chama-se incerteza(18).

Na realidade, os preceptores e residentes da Residência Multiprofissional do Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/Aids, os usuários, os gestores e os demais elementos que compõem o quadro funcional da Instituição não têm governabilidade, autonomia, nem poder de decisão para gerir a arquitetura do prédio, por se tratar de um bem público e tombado pelo Patrimônio Histórico, mesmo depois de terem conseguido, após várias tentativas, viabilizar o restauro externo com possibilidades de adaptações de espaços internos condizentes com o momento atual do Sistema de Saúde.

Um dos fatores intervenientes no bom andamento da Residência Multiprofissional do Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/Aids é, exatamente, a falta de ética de alguns residentes. Sobre isso, o sétimo Saber de Edgar Morin, “Ética do gênero humano”, descreve o não desejar para o outro aquilo que não quer para você(18). A antropoética está ancorada em três elementos: Indivíduo, Sociedade e Espécie.

Concordamos com o autor quando ele afirma que respeitar, ao mesmo tempo no próximo, a diferença e a identidade consigo próprio é desenvolver a ética da solidariedade, da compreensão, e ensinar a ética do gênero humano.

Embora esse fator interveniente tenha sido dito por apenas um preceptor desse serviço especializado, isso indica que tal atitude não se coaduna como perfil dos alunos e residentes dessa instituição. Educar é dar possibilidades de formar um cidadão que vá atuar na sociedade, respeitando individualidades, diferenças, sentimentos, atitudes, crenças, poder, classes sociais, comportamentos, ideias, criatividade e exercendo o humanismo. Só assim, podemos participar da transformação da sociedade.

Tais fatores intervenientes apresentados são desafios que acompanham os preceptores da Residência Multiprofissional do Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/Aids em sua trajetória, e contornar essa situação não é uma tarefa fácil. Por isso, recomenda-se uma associação entre os sete saberes, propostos por Morin, e a prática.

CONCLUSÃO

A partir das entrevistas com os participantes do estudo, foi possível construir e analisar as categorias e, por meio delas, podemos compreender que, para estes preceptores envolvidos no cotidiano da assistência especializada em HIV/Aids, existem muitas barreiras para a efetivação de um cuidado individualizado e integral, ou seja, são os fatores intervenientes.

Nota-se que, no ensino de residentes, há um longo e difícil caminho a ser percorrido em busca da qualidade da assistência às pessoas com HIV/Aids. É preciso especializar esse setor aprimorar a formação do residente, sem deixar de lado a melhoria nas condições de trabalho para profissionais e gestores.


REFERÊNCIAS

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Todos os autores participaram das fases dessa publicação em uma ou mais etapas a seguir, de acordo com as recomendações do International Committe of Medical Journal Editors (ICMJE, 2013): (a) participação substancial na concepção ou confecção do manuscrito ou da coleta, análise ou interpretação dos dados; (b) elaboração do trabalho ou realização de revisão crítica do conteúdo intelectual; (c) aprovação da versão submetida. Todos os autores declaram para os devidos fins que são de suas responsabilidades o conteúdo relacionado a todos os aspectos do manuscrito submetido ao OBJN. Garantem que as questões relacionadas com a exatidão ou integridade de qualquer parte do artigo foram devidamente investigadas e resolvidas. Eximindo, portanto o OBJN de qualquer participação solidária em eventuais imbróglios sobre a materia em apreço. Todos os autores declaram que não possuem conflito de interesses, seja de ordem financeira ou de relacionamento, que influencie a redação e/ou interpretação dos achados. Essa declaração foi assinada digitalmente por todos os autores conforme recomendação do ICMJE, cujo modelo está disponível em http://www.objnursing.uff.br/normas/DUDE_final_13-06-2013.pdf

Recebido: 25/02/2016 Revisado: 03/11/2016 Aprovado: 03/11/2016