Efeitos da musicoterapia nas respostas fisiológicas dos recém-nascidos pré-termos em ventilação não invasiva: estudo quase-experimental

 

Amanda Aparecida Barcellos1, Carolina Mathiolli1, Milena Torres Guilhem Lago1, Gislaine Moreira Matos1, Adriana Valongo Zani1

 

1 State University of Londrina, PR, Brazil

 

RESUMO

Objetivo: Avaliar os efeitos da musicoterapia nas respostas fisiológicas do recém-nascido pré-termo (RNPT) em ventilação não invasiva. Método: Estudo quase-experimental, de grupo único, do tipo antes e depois, com trinta prematuros, hospitalizados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Resultados: Em relação à frequência respiratória (FR), observou-se redução de até seis incursões por minuto (p=<0,001) e em relação à frequência cardíaca (FC), de até sete batimentos por minuto (p=<0,002). Na saturação de oxigênio, identificou-se o aumento em média de 2% (p=0,003). A temperatura axilar apresentou aumento de 0,1ºC após a intervenção (p=0,05). Na escala de dor, identificou-se uma redução de um ponto (p=0,001). Discussão: A musicoterapia apresenta efeitos benéficos em relação a redução da FR, da FC e do nível de dor, bem como, aumento da saturação de oxigênio e da temperatura axilar. Conclusão: A musicoterapia interfere positivamente nas respostas fisiológicas do RNPT em ventilação não invasiva. 

 

Descritores: Musicoterapia; Recém-nascido Pré-termo; Sinais Vitais; Enfermagem Neonatal; Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. 

 

 

INTRODUÇÃO

A musicoterapia é uma ferramenta desenvolvida por meio da utilização da música e seus elementos com o intuito de promover benefícios e fins terapêuticos. No ambiente hospitalar, atua como terapia complementar, auxiliando na diminuição do impacto causado pela hospitalização(1).

A utilização da musicoterapia como prática integrativa e complementar é uma estratégia de cuidado que acumula evidências científicas de sua efetividade no manejo da dor, da ansiedade e do estresse emocional(2,3). Ao considerar os efeitos benéficos da musicoterapia com a finalidade melhorar o cuidado prestado ao paciente, o Ministério da Saúde, por meio da publicação da Portaria Ministerial GM nº 849, de 27 de março de 2017, define a musicoterapia como nova prática institucionalizada na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS)(4). 

Atualmente, se discute sobre a utilização de métodos complementares de cuidado prestado nas Unidades Neonatais, visto que a prematuridade é um problema de saúde pública, que demanda de uma assistência perinatal de alto risco, de qualidade e com profissionais capacitados, gerando como consequência o alto custo econômico e social(4).   

Durante a hospitalização, os recém-nascidos pré-termos (RNPTs)  são frequentemente expostos a situações que podem provocar momentos de estresse, aumento da dor e alterações fisiológicas(6)

O cérebro do recém-nascido e até mesmo do feto têm capacidades básicas de processamento musical. O sistema auditivo inicia sua função a partir das vinte e quatro semanas de gestação, e os bebês ainda intra-utero experimentam e reagem a uma variedade de sons externos, incluindo a voz da mãe e a música ambiente. Portanto, independente da idade gestacional do nascimento, a música pode ajudar a melhorar alguns dos efeitos indesejados gerados durante a hospitalização do RNPT(7)

Sendo assim, a musicoterapia minimiza consequências adversas da internação e da prematuridade a curto e a longo prazo, apresentando-se como uma proposta de intervenção, segura e sem efeitos adversos, viável a se tornar rotina nas Unidades Neonatais, aumentando a qualidade da assistência prestada ao recém-nascido e sua família(2,8,9,10,11).

Frente aos benefícios apresentados, observando que os artigos englobam somente a utilização da musicoterapia em bebês clinicamente estáveis ou submetidos a procedimentos dolorosos, surge o seguinte questionamento: Quais são os efeitos fisiológicos da musicoterapia sobre os RNPT em ventilação não invasiva (VNI)? Deste modo, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da musicoterapia nas respostas fisiológicas do RNPT em VNI.

 

 

MÉTODO

Estudo quase-experimental, do tipo antes e depois, com grupo único. Participaram do estudo 30 prematuros, obtidos através de uma amostra por conveniência, internados em uma Unidade Neonatal de um hospital universitário localizado na região Sul do Brasil. 

A Unidade Neonatal possui 24 leitos, sendo distribuídos 10 leitos para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), 10 leitos para a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e 4 leitos de Unidade Canguru. Trata-se de um hospital referência em cuidados ao recém-nascido e gestação de alto risco, que não dispõe no seu cotidiano de um protocolo para aplicação de musicoterapia nas unidades.  

O recrutamento dos participantes foi realizado pela pesquisadora responsável, mediante estabelecimentos de critérios. Os critérios de inclusão adotados foram recém-nascido (RN) com idade gestacional inferior a 37 semanas, que estavam em incubadora aquecida, com ventilação não invasiva (VNI), no modo CPAP (Continuous Positive Airway Pressure), com uma FiO2 menor que 60%. E excluídos RNs malformados, com dreno de tórax, submetidos a procedimentos cirúrgicos, que receberam sedação nas últimas seis horas, que estavam em CPAP com tempo inferior a 24 horas, RNs que no momento da intervenção apresentavam temperatura axilar (TA) menor que 36,5ºC ou maior que 37,5ºC e com frequência respiratória (FR) menor que 50 respirações por minuto.  

A coleta de dados ocorreu entre novembro de 2018 a abril de 2019. O período de escolha foi o noturno, que após observação na unidade referida, apresenta um menor fluxo de profissionais no ambiente e consequentemente menor interferência. 

As variáveis verificadas neste estudo foram: frequência cardíaca (FC), FR, TA, saturação de oxigênio (Sat O2) e Escala de avaliação de dor no recém-nascido - NIPS (Neonatal Infant Pain Scale).

A Escala de avaliação de dor no recém-nascido NIPS, possui seis indicadores de dor, avaliados de zero a dois pontos. Trata-se de uma escala de avaliação rápida, que pode ser utilizada em recém-nascidos a termo e pré-termo, sendo considerado dor uma pontuação maior que três pontos (12)

A análise das variáveis FC, FR e Sat O2 ocorreu em cinco momentos distintos. Optou-se por realizar a aferição da TA e aplicação da escala de dor apenas em dois momentos para evitar manipulação do RN durante a intervenção.   

Para tanto, antes do início da intervenção musical foram realizadas as verificações FC, FR, Sat O2, TA e da Escala de dor NIPS, mencionado como “ANTES”, posteriormente o RN foi mantido sem manipulação por um período de trinta minutos.  

Após este momento, realizou-se novamente a verificação das seguintes variáveis: FC, FR e Sat O2 (TEMPO 0). Em seguida, teve início a sessão de musicoterapia com duração de vinte minutos. Durante a sessão, ocorreu a verificação das variáveis em dois momentos distintos, sendo estes: 1) dez minutos após o início da música (TEMPO 1) e 2) ao término da música (TEMPO 2). Após trinta minutos do término da sessão foi realizada a verificação das variáveis FC, FR, TA, Sat O2 e da Escala de dor NIPS, mencionado como “APÓS”. 

As variáveis FC e Sat 02 foram aferidas por meio do sensor de oximetria, visualizado no monitor multiparamétrico. A variável TA, foi verificada por meio de termômetro digital. A verificação da FR, se deu por meio da observação e contagem das incursões respiratórias durante um minuto pelo profissional de enfermagem responsável do cuidado da criança, o qual não possuía conhecimento sobre o objetivo do estudo, sob supervisão do pesquisador. A anotação dos valores das variáveis observadas e pontuação da escala de dor foi realizada pelo pesquisador.   

Para a intervenção musical, foi utilizado um DVD, sem a transmissão de imagens, conectado ao fone de ouvido, com uma música instrumental desenvolvidas por uma musicista para utilização específica com recém-nascidos hospitalizados, que era repetidamente tocada. A música foi validada por uma musicoterapeuta que aprovou a sonoridade para a utilização neste estudo. A música foi aplicada por vinte minutos, utilizando-se fones de ouvido que ficaram no interior da incubadora, porém sem contato com a região auricular dos RNs a fim de não provocar estímulo tátil. A música foi testada quanto à quantidade de decibéis (dB) antes do início da intervenção, por meio de um aplicativo para tal finalidade, garantindo que o som não ultrapassasse 60 dB durante toda a aplicação. 

A aplicação da musicoterapia foi realizada pelo mesmo pesquisador dentro dos padrões de controle, a fim de garantir fidedignidade dos dados. Durante a sessão de musicoterapia, os RNPT não receberam nenhum tipo de estímulo ou intervenção além da música.  

Os dados foram descritos e analisados por meio do programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). As variáveis foram submetidas ao teste de normalidade Shapiro-Wilk e após resultados, separados em dois grupos para análise. Sendo utilizado o teste t pareado para a variável TA, pois trata-se de uma variável paramétrica, e o teste de Friedman para as variáveis não paramétricas (escala de dor de NIPS, FR, FC e Sat 02). O teste de Wilcoxon, comparou a média dos valores obtidos em cada tempo verificado, relacionando com a primeira verificação das variáveis, sendo esta, determinada como controle.  

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres Humanos da UEL, sob o parecer de nº: 1.912.197, CAAE: 64203816.4.0000.5231. Ressaltando que só participaram do estudo os recém-nascidos cujos pais autorizaram sua participação assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). 

 

RESULTADOS

As variaveis descritivas das caracteristicas dos 30 RNPTs que compuseram a amostra, foram descritas na Tabela 1. 

 

Tabela 1 – Características dos recém-nascidos pré-termos em VNI submetidos a intervenção musical.

Variáveis

N (30)

Sexo masculino **

17 (56,6%)

Idade Gestacional de nascimento (semanas)*

29,10±2,987

Idade cronológica (dias)*

17,63±18,810

Idade corrigida (semanas)*

31,6±1,886

Peso de nascimento (gramas)*

1366,0±686,893

Peso atual (gramas)*

1471,3±582,602

Apgar primeiro minuto*

5,57±2,763

Apgar quinto minuto*

7,77±2,029

*Variável descrita em média±desviopadrão; **Variável descrita em frequência.

Todos os participantes estavam em uso de CPAP com pronga nasal, mantendo fração inspiratória de oxigênio (Fi02) entre 21 a 40% e pressão positiva no final da expiração (PEEP) entre cinco a sete, antes da intervenção.  

No que tange aos efeitos da musicoterapia em relação às variáveis FC, FR e saturação de oxigênio observou-se que ocorreram benefícios (Tabela 2). Ao considerar a primeira variável como controle, observa-se que a FR reduziu em média quatro incursões por minuto (ipm) nos primeiros dez minutos de aplicação da música (p= 0,001) e em seis ipm ao final dos 20 minutos de intervenção (p= <0,001). Quanto à FC, verificou-se em média uma redução de quatro batimentos por minuto (bpm) nos primeiros dez minutos de aplicação da musicoterapia (p= 0,017), de cinco bpm ao final da intervenção (p=<0,001) e de sete bpm após a intervenção (p=0,002). Tendo em consideração a Sat 02, identificou-se o aumento em média de 2% após os dez minutos de intervenção (p=0,003) e manteve-se estável até a verificação final.  

 

Tabela 2 – Média da variação da frequência respiratória, frequência cardíaca e saturação de oxigênio com relação ao tempo de intervenção da musicoterapia. Londrina – PR, 2018-2019.

Variáveis

Antes

Tempo 0*

Tempo 1**

Tempo 2***

Após ****

DP

DP

p-valor

DP

p-valor

DP

p-valor

DP

p-valor

Frequência respiratória

58±8,1

  58±8,5

0,773

54±8,8

0,001

52±8,2

0,001

53±8,0

0,003

Frequência cardíaca

156±15

156±14,5

0,354

152±12,5

0,017

151±12,8

0,001

149±14,3

0,002

Saturação de oxigênio

95±3,0

 96±3,0

0,566

97±2,0

0,003

97±1,9

0,002

97±2,2

0,004

Valores expressos em média±desvio padrão; DP: desvio padrão;*Início da aplicação da música; **Dez minutos de intervenção; ***Vinte minutos de intervenção; ****Trinta minutos após intervenção.

 

No que se refere às variáveis TA e Escala de dor de NIPS (Tabela 3), considerando um intervalo de confiança (IC) de 95%, observou-se um aumento de 0,1ºC, de 36,7ºC antes da intervenção para 36,8ºC após (p=0,05; desvio padrão 0,13). Com relação à verificação da escala de dor, antes e após a intervenção, houve redução de um ponto,  passando da classificação de dor leve para nenhuma dor (p=0,001; desvio padrão 0,8).

 

Tabela 3 – Comparação da variação média da escala de dor NIPS e temperatura axilar antes e após intervenção. Londrina – PR, 2018-2019.

Variáveis

Antes

Depois

p-valor

Temperatura axilar

36,72±0.13

36,80±0,280

0,05

Escala de dor NIPS

1,00±0,8

0,60±0,855

0,001

Valores expressos em média±desvio padrão; 

 

DISCUSSÃO

O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da musicoterapia nas respostas fisiológicas do RNPT em ventilação mecânica não invasiva na modalidade CPAP. Não foram encontrados na literatura artigos semelhantes que evidenciaram a interação da música com ventilação não invasiva, indicando a necessidade de mais estudos sobre a temática. 

Observa-se que a musicoterapia apresenta efeitos benéficos frente aos sinais vitais dos RNPTs. Resultado esse que se assemelha ao apresentado em diversos artigos, porém que não abordam paciente em VNI. Evidencia-se principalmente a redução da frequência respiratória (8,13) e da frequência cardíaca(14).

Todavia, ao considerar a saturação de oxigênio, os resultados divergem dos apresentados em outros artigos que não obtiveram significância estatística no aumento dessa variável(8,13,14)

Em relação à temperatura corpórea, neste estudo pode-se observar que ocorreu significância estatistica associada à intervenção musical o que diverge de outro estudo que também avaliou os efeitos da musicoterapia nas respostas fisiológicas de recém-nascidos pré-termo hospitalizados com respiração espontânea, que não encontrou significância estatística nessa variável (15).     

No presente estudo, a utilização da musicoterapia apresentou redução da escala de dor, resultado esse que difere de um ensaio clínico que utilizou a musicoterapia como intervenção no momento da punção arterial para coleta de exames com intuito de alívio da dor. O referido ensaio, observado por meio da escala Neonatal Facial Coding System (NFCS), evidenciou que a utilização da música e a utilização de glicose a 25% nos momentos após a coleta de exame, não apresentaram diferença estatistica na redução da dor (16)

Outro ponto a ser considerado é que as médias das variáveis apresentadas se mantiveram melhores após trinta minutos da aplicação da música em relação à verificação considerada como controle, que sugere um efeito após o final da intervenção. Discordante da conclusão de outro artigo, que refere que os efeitos da música em relação à redução da bradicardia, apnéias e dessaturações de oxigênio, em RNs estáveis, não foram clinicamente relevantes após o término da música(17).   

Nesse estudo, optou-se pela utilização da música instrumental, gravada para a unidade neonatal, que se assemelha à musica clássica. Uma revisão bibliográfica, evidenciou que a aplicação da musicoterapia, seja por meio de canções de ninar, composições gravadas ou passivas tem um efeitos benéficos nos parâmetros fisiológicos e psicológicos do RNPT, comprovando-se que a maioria dos bebês responde positivamente durante e após a intervenção musical, regulando os níveis fisiológicos que se encontram alterados, objetivando atingir valores normais, por meio da diminuição da FC e da FR e do aumento da Sat 02. Além disso, foi constatada a melhora do bem-estar, através da observação das respostas psicológicas, como diminuição do choro e aumento do sono(18).

 

CONCLUSÃO

O presente estudo avaliou os efeitos da musicoterapia nas respostas fisiológicas do recém-nascido pré-termo em ventilação não invasiva. Houve efeito positivo em relação à redução da frequência respiratória, da frequência cardíaca e do nível de dor, bem como, melhora da saturação de oxigênio no primeiro momento, mantendo-se estável e aumento da temperatura axilar durante e após a intervenção musical.

Embora esse estudo não tenha utilizado grupo controle, e  apesar de não se tratar de um ensaio clínico randomizado, os resultados apontam para o efeito benéfico da musicoterapia nas Unidades Neonatais e contribui com a lacuna sobre o tema associado aos prematuros. Considerando o fato de ser temática relevente e importante para cuidado do RNPT, possui um tamanho amostral pequeno, sendo necessário a realização de novos estudos, avaliando a utilização da musicoterapia e as alterações fisiológicas relacionados aos sinais vitais em RNPT em variadas modalidades de ventilação mecânica. 

Recomenda-se a musicoterapia, pois se apresenta como um método de baixo custo e viável sua implantação na rotina das Unidades Neonatais. Para tanto, surge a necessidade de uma equipe apta a inserir a música como ferramenta terapêutica, visando melhorar a qualidade do cuidado oferecido ao RNPT. 

 

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