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Prevalence hypertensive syndrome gestational in maternity reference: descriptive study

Prevalência de síndrome hipertensiva gestacional em maternidade de referência: estudo descritivo

Jamile Lopes Moraes¹, Amanda Souza de Oliveira¹, Marta Maria Soares Herculano¹, Camila Chaves da Costa¹, Ana Kelve de Castro Damasceno¹

1 Universidade Federal do Ceará, CE, Brasil 

Abstract. Introduction: Hypertensive Syndrome during pregnancy (HSP) has been characterized as the major cause for maternal morbimortality; although many public policies have been established to improve the quality of life for women during their pregnancy and postpartum, we can observe that the statistics do not indicate a satisfactory reduction of these complications. Objectives: The aims of this study was to characterize the epidemiological profile of pregnant women, and to investigate the prevalence of HSP cases in a maternity clinic in the city of Fortaleza. Method: The study is transversal and retrospective. The data were collected from the statement of live birth and the mothers' records in a maternity clinic in Fortaleza from March to November of 2009. Results: The prevalence of HSP was 32.7 cases per 100 women admitted at the clinic. The most frequent clinical form was pre-eclampsia, most women made use of antihypertensive and of magnesium sulfate during hospitalization. Conclusion: The study noted a very high prevalence of HSP and the this affects mainly women between 20 and 34 years, low schooling and unmarried.

Keywords: hypertension; pregnancy, high-risk; maternal welfare; nursing.

Resumo. Introdução: A Síndrome Hipertensiva Gestacional (SHG) vem caracterizando-se como a principal causa de morbimortalidade materna, embora muitas políticas públicas tenham sido criadas para melhorar a qualidade de vida da mulher durante seu período gestacional e puerperal, podemos observar que os dados estatísticos não indicam redução satisfatória dessas complicações. Objetivos: o estudo se propôs a caracterizar o perfil epidemiológico das gestantes e investigar a prevalência de casos de SHG em uma maternidade de Fortaleza. Método: O estudo é de caráter transversal e retrospectivo. Os dados foram coletados a partir da Declaração de Nascidos Vivos e registros dos prontuários das gestantes admitidas na maternidade da cidade de Fortaleza de março a novembro de 2009. Resultados: A prevalência de SHG foi de 32,7 casos em 100 gestantes internadas. A forma clínica mais frequente foi à pré-eclâmpsia grave, a maioria fez uso do antihipertensivo e de sulfatoprofilaxia durante a internação. Conclusão: O estudo apresentou uma prevalência bastante elevada e que esta acomete principalmente mulheres entre 20 e 34 anos, com baixa escolaridade e solteiras.

Palavras-chaves: hipertensão; gravidez de alto risco; bem-estar materno; enfermagem.

Introdução

A maioria das gestações transcorre sem intercorrências, entretanto, podem ocorrer complicações de elevado risco de morbimortalidade materna e fetal, como a Síndrome Hipertensiva Gestacional (SHG).1 Esta vem caracterizando-se como um dos principais motivos de distúrbios clínicos durante o ciclo gravídico-puerperal, tratando-se, portanto, de um significativo problema de saúde pública.

Os distúrbios hipertensivos são as complicações mais comuns no pré-natal, acometendo 10 a 22% das gestações, sendo a eclâmpsia uma das principais causas de óbito materno.² Em 2006, a Razão de Mortalidade Materna (RMM) no Brasil, obtida a partir de todos os óbitos declarados, foi de 55 óbitos maternos por 100.000 nascidos vivos e a RMM corrigida foi de 77 por 100.000 nascidos vivos, correspondendo a 1.572 óbitos maternos. As maiores RMM estão nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Vale ressaltar que a hipertensão é a primeira causa de morte materna no País, seguida pelas síndromes hemorrágicas.³

Embora diversas políticas públicas tenham sido criadas para melhorar a qualidade de vida da mulher durante seu período gestacional e puerperal, bem como para detectar precocemente alterações patológicas que venham a ocorrer nessa fase, ainda observamos que os dados estatísticos não indicam redução satisfatória dessas complicações.

A pré-eclâmpsia contribui para a morte fetal intra-uterina e para a mortalidade perinatal, e a eclâmpsia, caracterizada pelos efeitos cerebrais profundos, é o principal perigo materno.4 Todavia, tais complicações são passíveis de profilaxia por meio de uma adequada assistência pré-natal, que inclua a identificação dos fatores de risco e monitoramento adequado.¹ Portanto, o enfermeiro tem um papel fundamental na assistência à pacientes com SHG, o qual tem a oportunidade de prevenir as possíveis complicações através de uma assistência pré-natal de qualidade, bem como de prestar cuidados no tratamento das morbidades já existentes na atenção secundária ou terciária.

Além disso, é durante o pré-natal que o enfermeiro tem a responsabilidade de realizar educação em saúde com as gestantes, por meio de oficinas educativas que abordem as complicações que podem ocorrer durante a gravidez e como preveni-las; os sinais e sintomas presentes no período gestacional e a realização do controle dos sinais vitais.5

Tais atividades de simples manejo são essenciais para a melhoria da qualidade da assistência pré-natal, a qual não depende somente de procedimentos complexos e alta tecnologia, mas da construção de um relacionamento de confiança entre os profissionais e a gestante, e a atuação do enfermeiro como um educador em saúde.6

  Em face ao exposto, este estudo se propôs a caracterizar o perfil epidemiológico das gestantes e investigar a prevalência de casos de SHG em uma maternidade de referência da cidade de Fortaleza.

Metodologia

O estudo é de caráter epidemiológico, transversal e retrospectivo, com abordagem quantitativa, o qual foi realizado na Maternidade Escola Assis Chateubriand - MEAC, que trata-se de uma instituição hospitalar pública de referência terciária para gestação de alto risco, localizada na cidade de Fortaleza no Estado do Ceará.

Foram analisados 1.456 prontuários de mulheres internadas no período de maio de 2008 a abril de 2009. Identificou-se 477 mulheres com diagnóstico de Síndrome Hipertensiva Gestacional. Foram incluídos no estudo, apenas 460 puérperas, visto que em 17 prontuários faltava um grande número de informações, impossibilitando a pesquisa.

Consideraram-se critérios de exclusão todos os prontuários que não possuíam diagnóstico de Síndrome Hipertensiva Gestacional e os que não estavam devidamente preenchidos.

Os dados foram coletados de agosto a setembro de 2009, a partir da Declaração de Nascidos Vivos e dos registros dos prontuários das gestantes admitidas na maternidade.

Utilizou-se como instrumento para coleta de dados, um formulário previamente elaborado, o qual continha dados socioeconômicos, dados obstétricos e relacionados à assistência pré-natal e informações referentes à patologia.

Os resultados foram analisados no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0 e discutidos à luz da literatura pertinente. Durante a análise, os dados ignorados foram desconsiderados.

A pesquisa foi aprovada ao Comitê de Ética em Pesquisa da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, sob parecer nº. 046/09. Foram respeitadas todas as recomendações e requisitos éticos previstos para as atividades de pesquisa envolvendo seres humanos.7

Resultados

Durante o período estudado, 1456 mulheres internaram-se na referida maternidade, das quais, 477 tiveram diagnóstico de Síndrome Hipertensiva Gestacional, perfazendo uma prevalência de 32,7% dos casos.

A partir da tabela 1 pode-se observar que a maioria das mulheres internadas na MEAC possuía de 20 a 34 anos de idade (296 - 64,3%); tinham oito ou mais anos de estudo (301 - 66,3%); eram solteiras (308 - 68,3%); eram profissionais do lar (231 - 50,8%) e residiam na capital do estado (329 - 71,7%).

Tabela 1 – Distribuição das mulheres internadas na MEAC segundo suas características sociodemográficas. Fortaleza-CE, 2009.

Variáveis

N

%

Idade (N=460)

 

 

Menores de 20 anos

101

22,0

20 a 34

296

64,3

Acima de 34 anos

63

13,7

Escolaridade (N=454)

 

 

Analfabeta

7

1,5

1 a 7 anos

146

32,2

A partir de 8 anos

301

66,3

Estado civil (N=451)

 

 

Casada

128

28,4

Solteira

308

68,3

União consensual

5

1,1

Outros

10

2,2

Ocupação (N=455)

 

 

Do lar

231

50,8

Trabalha

195

42,9

Estudante

29

6,3

Procedência (N=459)

 

 

Capital

329

71,7

Interior

130

28,3

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em relação ao número de gestações, o maior número de casos de SHG recaiu sobre as primigestas (213 - 46,4%). Quanto ao número de partos também houve uma predominância nas pacientes primíparas (218 - 47,4%). Tratando-se do tipo de parto, houve uma diferença bastante acentuada, sendo o parto cesáreo predominante (366 - 79,6%). Além disso, o estudo revelou que a maioria das mulheres (443 - 99,1%) realizou pelo menos uma consulta e apenas quatro (0,9%) não realizaram nenhuma.

Tabela 2 – Distribuição das mulheres internadas na MEAC segundo suas características relacionados à história obstétrica e à assistência pré-natal. Fortaleza-CE, 2009.

Variáveis

N

%

Número de Gestações (N=459)

 

 

Primigestas

213

46,4

2 ou mais

106

53,6

Número de partos (N=459)

 

 

Primíparas

218

47,4

2 ou mais

241

52,6

Número de Abortos (N=459)

 

 

Zero

355

77,3

1 ou mais

104

22,7

Tipo de parto (N=460)

 

 

Cesáreo

366

79,6

Normal

94

20,4

Consulta pré-natal (N=447)

 

 

Não realizaram

4

0,9

1 a 6

286

64,0

7 ou mais

157

35,1

    Podemos verificar na tabela 3 que a maioria das puérperas (328 - 71,3%) estudadas apresentou gestação com parto a termo. Quanto ao valor da pressão arterial no momento da admissão, verificou-se que (142 - 30,09%) mulheres apresentaram pressão arterial maior ou igual a 170x120mmHg. A forma clínica mais frequente em nosso estudo foi a pré-eclâmpsia grave (237 - 51,5%) e a de menor prevalência foi a Síndrome HELLP, com (13 - 2,8%) mulheres acometidas.

Quanto ao uso do antihipertensivo, grande parte das mulheres (405 - 88,0%) fez uso de alguma medicação hipotensora. E a sulfatoterapia foi administrada às (341 - 74,1%) mulheres.

 Tabela 3 – Distribuição das mulheres internadas na MEAC segundo dados relacionados à patologia e à internação hospitalar. Fortaleza-CE, 2009.

Variáveis

N

%

Idade Gestacional na internação (N=460)

 

 

Pré-termo

122

26,5

Termo

328

71,3

Pós-termo

10

2,2

Pressão arterial na admissão (N=460)

 

 

140x80mmHg

83

18,0

150x100mmHg

74

16,1

160x100mmHg

96

20,9

Maior ou igual a 170x120mmHg

142

30,9

Outros valores

65

14,1

Diagnóstico médico (N=460)

 

 

Pré-eclâmpsia leve

99

21,6

Pré-eclâmpsia grave

237

51,5

Pré-eclâmpsia superajuntada com HAC*

18

3,9

Síndrome Hipertensiva Gestacional

23

5,0

Hipertensão Gestacional

12

2,6

Eclâmpsia

27

5,9

Síndrome HELLP

13

2,8

Dois Diagnósticos**

31

6,7

Não

127

27,7

Fez uso de anti-hipertensivo (N=460)

 

 

Sim

405

88,0

Não

55

12,0

Fez uso de Sulfatoterapia (N=460)

 

 

Sim

341

74,1

Não

119

25,9

*HAC (Hipertensão arterial crônica).

**Clientes que apresentaram duas formas clínicas da Síndrome Hipertensiva Gestacional.

 Discussão

 No presente estudo, encontrou-se uma prevalência de 32,7% da Síndrome Hipertensiva Gestacional entre as parturientes internadas na MEAC, a qual é considerada elevada ao compará-la com estudos semelhantes. Alguns autores apontam que a hipertensão arterial está presente em 5 a 10% das gestações, sendo considerada a maior causa de morte materna, em torno de 35% dos óbitos, cuja causa é a eclâmpsia que ocasiona edema agudo de pulmão, hemorragia cerebral, insuficiência renal aguda e coagulopatias.8

Justifica-se o elevado número de casos de SHG entre as parturientes estudadas, devido à maternidade ser uma instituição de referência para o Estado do Ceará, no que diz respeito ao encaminhamento de pacientes com complicações obstétricas. Desta forma, a amostra é caracterizada por uma frequência bem mais elevada do que a esperada para outros serviços.

Em relação à idade das parturientes, observou-se uma prevalência na faixa etária de 20 a 34 anos de idade (296 - 64,3%). Vale ressaltar também a presença de um percentual relativamente alto de mulheres adolescentes (101 - 21,9%), período considerado como um fator de risco para o desenvolvimento de intercorrências na gestação, visto que o aparecimento da SHG predomina nos extremos da idade reprodutiva.¹

Quanto ao nível de escolaridade, percebeu-se que grande parte das puérperas tinha oito ou mais anos de estudo. Fato que corrobora com estudo semelhante realizado no Paraná que objetivava identificar o perfil e possíveis determinantes da mortalidade materna por pré-eclâmpsia/eclâmpsia, o qual demonstrou que 66,1% das mulheres estudadas tinham menos de oito anos de estudo e o risco de morte materna foi 22 vezes maior para as mulheres sem nenhuma escolaridade.9 

No tocante ao estado civil, a maioria das puérperas foi tida como solteiras. Diferentemente em estudo realizado em Goiás que objetivava investigar os fatores de risco maternos para o desenvolvimento da SHG, o qual encontrou que aproximadamente 45% das mulheres referiram ser solteiras.10

Em relação à ocupação, o estudo apontou que a maioria das mulheres eram profissionais do lar. Quanto à procedência, observou-se que grande parte das pacientes residia na capital do estado. Tal achado pode relacionar-se ao fato da maternidade em estudo tratar-se de um centro de referência, a qual assiste um número elevado de clientes referenciadas de outros hospitais da capital.

Quanto ao número de gestações e ao número de partos o estudo demonstrou que a SHG está presente predominantemente nas primíparas. Fato também encontrado em estudo do tipo caso clínico realizado em Recife, com 105 mulheres com SHG, o qual apresentou uma percentagem de 53,8% de pacientes primigestas.11

Em relação ao tipo de parto, o parto cesáreo foi predominante dentre as puérperas estudadas. Vale ressaltar, que se tratando de gestação de risco, o parto cesáreo é o mais indicado nos casos de pré-eclâmpsia.12

Quanto à realização das consultas de pré-natal, apenas quatro gestantes (0,9%) não realizaram nenhuma consulta. Diferentemente do encontrado em outra pesquisa realizada na mesma maternidade, que objetivava descrever o perfil das mulheres que evoluíram para óbito tendo como causa a hipertensão, a qual encontrou que 61,4% das gestantes não frequentaram nenhuma consulta de pré-natal.13

A maioria das puérperas estudadas apresentou gestação com parto a termo, fato este que se deve, provavelmente, devido à predominância de mulheres primíparas e ao diagnóstico de pré-eclâmpsia, pois estas mulheres quando acometidas pela pré-eclâmpsia somente 25% dos casos ocorrem antes da 37ª semana de gestação e apenas 10% antecedem a 34ª semana

A forma clínica que obteve uma menor prevalência foi a Síndrome HELLP. No entanto, autores apontam resultados mais elevados sobre esta prevalência, variando de 8,44% 14 a 11,7% 12.

Quanto ao valor da pressão arterial no momento da admissão, foi verificado que a maioria das mulheres apresentou pressão arterial maior ou igual a 170x120mmHg. Esse dado vai ao encontro do estudo realizado com 105 pacientes, que teve como objetivo descrever o perfil clínico e laboratorial e complicações de pacientes com síndrome HELLP, demonstrando que a pressão arterial sistólica variou de 110mmHg a 260mmHg e a pressão arterial diastólica variou de 70mmHg a 160mmHg.11

A forma clínica mais frequente em nosso estudo foi a pré-eclâmpsia grave. Fato que diverge de estudo semelhante, do tipo caso controle, realizado no Triângulo Mineiro, o qual encontrou que 16,0% das mulheres estudadas apresentaram hipertensão gestacional e a pré-eclâmpsia esteve presente em 3,0% dos casos.15

Quanto ao uso do antihipertensivo, grande parte das mulheres fez uso de alguma medicação hipotensora, ressaltando a importância do tratamento da hipertensão arterial para evitar hemorragia cerebral. A droga de escolha é quase sempre a hidralazina, com uma dosagem de 5 a 10mg endovenosa, a cada 20 minutos, na dose máxima de 30mg.¹

A sulfatoterapia foi administrada na maioria das mulheres. O sulfato de magnésio está indicado para prevenir convulsões, ainda que não esteja claramente definido o tratamento ou o tipo de intervenção efetiva para prevenir a eclâmpsia. Tal fato entra em consonância com estudo semelhante, o qual afirma que durante os quadros de pré-eclâmpsia grave, a administração de sulfato de magnésio para a eclâmpsia é a única medida com evidência científica demonstrada na redução da mortalidade materna.16

 Considerações finais

 Pode-se inferir através desse estudo que a Síndrome Hipertensiva Gestacional apresentou uma prevalência elevada, acometendo principalmente mulheres entre 20 e 34 anos, com baixa escolaridade e solteiras.

Verifica-se a existência de mulheres que não realizaram nenhuma consulta de pré-natal durante toda sua gestação, fato considerado inadmissível e que demonstra a necessidade de uma busca ativa dessas gestantes.

Verifica-se também o elevado índice de partos cesáreos, fato preocupante devido ao maior risco de infecção materna e às possíveis complicações fetais que podem ser advindas desse procedimento, embora muitas vezes seja a resolução do parto necessária para o controle desta patologia.

Observa-se a frequente ausência de registros de dados fundamentais para a caracterização da população estudada foi uma constante observada durante a coleta de dados. Esse fato remete-nos ao descompromisso de alguns profissionais de saúde no preenchimento dos prontuários, pois é frequente a ausência de registros fundamentais para um acompanhamento adequado das pacientes.

Ressalta-se a importância do enfermeiro na assistência as pacientes com Síndrome Hipertensiva Gestacional, já que o mesmo realiza desde procedimentos simples até cuidados de alta complexidade. Sendo necessário, que os profissionais de saúde disponibilizem informações acerca do diagnóstico às gestantes, de forma clara e adequada ao seu nível de instrução, pois essas informações são fundamentais para que a paciente desenvolva um autocuidado eficiente e adote medidas preventivas que poderão melhorar seu estilo de vida, evitando o aparecimento de possíveis complicações. 

 Referências 

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Contribuição dos autores:

Concepção e desenho: JL MORAES; AKC DAMASCENO. Análise e interpretação: JL MORAES; AS OLIVEIRA; CC COSTA; AKC DAMASCENO. Redação do artigo: AS OLIVEIRA; MMS HERCULANO; AKC DAMASCENO. Revisão crítica do artigo: MMS HERCULANO; AKC DAMASCENO. Aprovação final do artigo: JL MORAES;AS OLIVEIRA; CC COSTA; MMS HERCULANO; AKC DAMASCENO. Pesquisa bibliográfica: JL MORAES; AS OLIVEIRA; AKC DAMASCENO.

 

Contato: AS OLIVEIRA -  E-mail: mandinhadeoliveira@hotmail.com

Agradecimento: Projeto de Pesquisa Enfermagem na Promoção da Saúde Materna; Universidade Federal do Ceará (UFC); Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP); Maternidade-Escola Assis Chateaubriad (MEAC).