Resumo
Este estudo teve como objetivo analisar o conhecimento do enfermeiro sobre as políticas adotadas pela Instituição e a sua percepção quanto a permanência dos acompanhantes junto ao paciente adulto hospitalizado. Participaram 29 (100%) enfermeiros que atuavam nas unidades de internação de adultos, de uma Instituição hospitalar filantrópica, universitária, da cidade São Paulo, de porte extra, de alta complexidade, conveniada com o Sistema Único de Saúde. Os sujeitos eram em maior número do sexo feminino, com até 10 anos de formados, não conheciam as políticas institucionais estabelecidas, porém referiram conhecer o “Manual de Orientação ao Paciente e Acompanhante”, da Instituição. Para analisar a percepção dos enfermeiros sobre a permanência dos acompanhantes utilizou-se a análise de conteúdo que possibilitou a identificação de unidades temáticas, das quais emergiram unidades de análise que conduziram ao estabelecimento das categorias. As categorias foram analisadas com base nos princípios teóricos do Relacionamento Interpessoal em Enfermagem de Peplau, nas fases de: Orientação, Identificação, Exploração e Resolução. A participação do enfermeiro como elemento capaz de estabelecer um processo de interação no relacionamento entre o profissional e o acompanhante buscando a integração entre ambos, entendeu-se como decorrente da conscientização desse profissional em relação a uma prática competente na sua intervenção, em situações de assistência ao acompanhante.