Resumo
Este estudo objetiva conhecer as alterações vivenciadas pela pessoa com lesão medular na sua fertilidade. Os sujeitos deste estudo foram 9 pessoas com lesão medular, homens e mulheres, com paraplegia e tetraplegia. A coleta de dados ocorreu nos meses de novembro de 2004 a maio de 2005. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi uma entrevista semi-estruturada e os dados foram analisados descritivamente à luz da literatura sobre a temática. Os discursos analisados evidenciaram que há grande diversificação entre o grau da lesão e a presença de ejaculação, pois entre os portadores de lesão completa alguns relataram apresentar ejaculação e outros não, ocorrendo o mesmo entre os portadores de lesão incompleta. Entre as alterações enfrentadas pelo homem com lesão medular também foi relatada a ejaculação retrógrada e a redução no nível de atividade e mobilidade do espermatozóide. Já entre os participantes do sexo feminino, o conhecimento de que sua fertilidade não sofre grandes prejuízos foi evidenciado. A Enfermagem encontra-se em uma importante posição para promover a saúde nessa temática, exigindo um preparo específico e espontaneidade para abordar atitudes positivas frente à nova realidade de vida da pessoa com lesão medular.
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